Em nostalgia de África do Sul, no intervalo de um jogo para o outro, eu aproveitei e assisti ao filme Invictus, que retrata o início do governo de Mandela (1994), na África do Sul. Onde havia ainda muita segregação racial e uma fome de vingança pelos que estavam oprimidos durante o apartheid. Para poder diminuir essa diferença, Mandela viu uma grande oportunidade no Rugby, esporte praticado no país.
A proximidade da Copa do Mundo de Rúgbi, pela primeira vez realizada no país, fez com que Mandela resolvesse usar o esporte para unir a população. Para tanto chama para uma reunião Francois Pienaar (Matt Damon), capitão da equipe sul-africana, e o incentiva para que a selação nacional seja campeã.
Nelson Mandela é interpretado por Morgan Freeman, que foi escolhido pessoalmente por Mandela para interpreta-lo. Com essa honra toda e a experiência de Freeman podemos dizer que ele foi impecável na atuação e por vezes confundia-o com o próprio Mandela. Já o capitão François Pienaar é interpretado por Matt Damon, que tem uma interpretação excelente e deixa o espectador com a sensação de realidade.
O filme pode nos mostrar como coisas simples são motivadoras de multidões, como o esporte une diferentes povos e até inimigos e como as oportunidades podem passar despecebida aos nossos olhos (mas não no de Mandela).
Para Nelson Mandela, ” Ninguém é invisível” A empregada existe, o porteiro existe, o segurança existe, além da profissão existe um ser humano com problemas e qualidades, um bom dia, uma pergunta simples, como anda a sua família? ou gosta de caramelo? Coisas simples que valem muito.
O filme leva o nome do poema, que era recitado por Nelson Mandela enquanto preso em Robben Island (prisão sul-africana) para manter a sanidade e a esperança. Mandela ficou 27 anos preso. Grande filme e uma excelente e inacreditável história.
– Este é o oitavo trabalho de Eastwood com o músico Kyle, seu filho. Este já assinou a trilha ou compôs canções para Gran Torino, A Troca, A Conquista da Honra, Cartas de Iwo Jima, Sobre Meninos e Lobos, Menina de Ouro e Rookie – Um Profissional do Perigo.
– Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Direção (Clint Eastwood), Ator (Morgan Freeman) e Ator Coadjuvante (Matt Damon) em 2010.
– Recebeu duas indicações ao Oscar: Melhor Ator (Morgan Freeman), Melhor Ator Coadjuvante (Matt Damon)
”Não importa o quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma”.
Brasil
Mandela ficou 27 anos preso, saiu da prisão e virou presidente. Invés de perseguir quem o prendeu e perseguiram os negros, ele perdoou e governou para todos. Uniu brancos e negros, ou pelo menos conseguiu unir boa parte, claro que a África do Sul ainda sofre com racismo, mas melhorou comparado a antigamente. Pelo menos ele tentou.
No nosso BRASIL, nunca um governo vai governar para quem foi oposição durante a eleição, aqui no Brasil, a democracia funciona assim: A maioria escolhe e se beneficia de empregos e outras ajudas, já a minoria é perseguida. Isso acontece principalmente em cidades pequena.
Brasil, um país que não é de todos..
– 32º longa de Clint Eastwood como diretor.
– Este é o oitavo trabalho de Eastwood com o músico Kyle, seu filho. Este já assinou a trilha ou compôs canções para Gran Torino, A Troca, A Conquista da Honra, Cartas de Iwo Jima, Sobre Meninos e Lobos, Menina de Ouro e Rookie – Um Profissional do Perigo.
– Baseado no livro de John Carlin.